por Johanna Paliege
Mes chers Seillonnais! Pour moi aussi c'était une expérience formidable et très enrichissante. J'ai eu beaucoup de mal à vous quitter. J'espère que la soirée carte blanche et aussi le présentation du samedi soir se sont bien passées (O! comme je regrette de ne pas avoir été là!). On va tous se retrouver à Lisbonne en novembre, c'est promis? Voici un autre petit dessin de la série "Ceci n'est pas une illustration": à chacun de se retrouver dedans… bises du Luxembourg!!!
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
domingo, 16 de agosto de 2015
sexta-feira, 14 de agosto de 2015
Chegados a Seillons-Source-D'Argens
Chegados a Seillons somos
acolhidos ao jantar por um dos nossos anfitriões locais, o Chris. Falamos de
Guilgamesh, das versões e das traduções e de Jean Bottéro, o primeiro tradutor
francês. Conta-nos como, aqui bem perto, em Saint-Maximin, cuja vista
alcançamos da varanda, Bottero ainda jovem, conhece o padre dominicano Marie-Joseph
Lagrange um exegeta crítico que, ao que parece, ali chegara por motivos de
saúde. Anos antes, no final do sec XIX , fora enviado à Palestina para fundar a
Escola Bíblica de Jerusalém, incumbindo-lhe a tarefa de comprovar a veracidade
histórica do texto bíblico numa altura em que as consecutivas descobertas
arqueológicas refutavam ideias feitas, herdadas de preceitos religiosos e não
de factos históricos comprovados. A Igreja não podia perder a dianteira na
confirmação dos seus postulados. Mas os resultados dos estudos que chegam do
Médio Oriente dizem claramente: a Bíblia é uma coisa, os factos históricos são
outra. Estas conclusões são rechaçadas pelas autoridades eclesiásticas e,
durante muitos anos, Lagrange não publicará o seu trabalho. Em 1932, depois de ser
ordenado, Jean Bottéro vem viver para o priorato dominicano de Saint Maximin.
Conhece Lagrange e torna-se seu discípulo nos estudos mesopotâmicos que o
levarão a refutar também a veracidade histórica do Génesis e, mais tarde, na
sequência da sua integração no Centre National de la Recherche Scientifique, ao
seu retorno à condição laica. Torná-se-á uma autoridade na descodificação do antigo
acádico, traduzindo o Épico de Guilgamesh. Saint-Maximin é aqui ao lado, ali,
no sopé da colina.
NN
terça-feira, 11 de agosto de 2015
Subscrever:
Mensagens (Atom)